Quando se começou a falar em bilinguismo e a se estudar o assunto, uma das primeiras concepções a respeito do fenômeno foi que para ser considerado bilíngue uma pessoa precisa falar tudo nas duas línguas. Depois de alguns anos essa concepção caiu por terra, pois o sujeito bilíngue não é entendido como se fosse a junção de dois monolíngues na mesma pessoa. Por mais alto que seja o nível de proficiência, as pessoas têm experiências de vida diferentes nas duas línguas. Usa-se mais uma língua para algumas coisas e a outra para outras coisas na vida, desse modo, aprofunda-se o vocabulário daqueles assuntos e contextos nos quais se precisa interagir mais. Por exemplo: uma pessoa que trabalha num ambiente que só se usa inglês desenvolverá mais a língua inglesa nesse contexto, ou seja, conhecerá mais vocabulários, usos e estruturas formais da língua inglesa.  Seguindo o mesmo exemplo, se ela usa o português ou outra língua em casa, conhecerá mais estruturas e usos da linguagem informal.

 

Aprender inglês na infância é inadequado, pois cria uma demanda cognitiva e emocional muito pesada para o aluno.

A experiência do bilinguismo na infância tem impactos positivos no cérebro da criança, pois este apresenta maior plasticidade. As crianças bilíngues tem um desenvolvimento acentuado em funções cognitivas importantes para o aprendizado, como, por exemplo, as funções executivas, o que favorece o aprendizado da matemática e da leitura. Os bilíngues ainda desenvolvem de forma mais intensa a criatividade e o raciocínio

Por estarem desenvolvendo o aparelho articulatório, conseguem aprender com maior facilidade determinados sons que só existem na língua inglesa e que são mais difíceis de aprender depois de adulto. Além do mais, a exposição precoce e sistemática a duas línguas desde cedo propicia o alcance de alta proficiência.

 

Para ser bilíngue tem que estudar em escola bilíngue

As pessoas aprendem inglês em diferentes locais, com diferentes idades, contextos e pelas mais diversas motivações. Contudo, descobriu-se que o aprendizado na escola, sobretudo na infância, tem trazido incontáveis ganhos. A partir de 2020, no Brasil estão autorizados a ofertar ensino bilíngue as escolas internacionais, escolas bilíngues e escolas com projetos bilíngues (carga horária estendida). Nessas três modalidades as crianças são capazes de aprender inglês para tornarem-se bilíngues. Entretanto, o que faz diferença é a escolha da escola, logo, em instituições com bons materiais, bons programas e boa estrutura pedagógica a garantia de sucesso é bem maior.

 

Programas bilíngues são aulas extras de inglês

Não é necessário estudar em escola bilíngue para se tornar bilíngue, contudo, é necessário que a escola que oferta o ensino bilíngue tenha conhecimento de como implantar. Ter um programa bilíngue na escola não é apenas dar aulas extras de inglês, pois isto pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer momento, mas sem muito resultado. Um programa bilíngue de sucesso requer um processo. Para que o aluno realmente se torne bilíngue é necessário mesclar conhecimentos linguísticos com práticas e métodos usadas nas escolas bilíngues e escolas internacionais. Nos programas bilíngues, assim como nas escolas bilíngues e escolas internacionais, os professores precisam de monitoria, treinamento contínuo e assessoria para entender sobre bilinguismo e a prática de ensino bilíngue. Além disso, deve-se ter um excelente material em que os conteúdos ensinados precisam estar de acordo com a BNCC e com o Common European Framework for Languages (cefr).

 

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